quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como chegamos até a psicologia



O que é o PENSAMENTO MÍTICO?



-Puramente fé (idealização) de algo que você acredita, sem a necessidade de uma explicação.



Séc. X até Séc. VII a.C.



Psicologia (estudo da alma)



Mito de Psyche (Psyche=alma)



Psyche era uma mulher mortal, muito linda e inteligente, e sabia falar bem. Os mortais começaram a querer conhecer Psyche, ouvir o que ela falava, ver sua beleza. ((Relação entre deuses e mortais: inveja, ciúmes, raiva)). Quando Hera soube de Psyche e sua grande fama, ela se revoltou, chamou seu filho, Eros (Deus do Amor/Cupido), e mandou-o para Terra, para fazer com que Psyche fica-se apaixonada pelo homem mais desprezível possível. Então, Eros, chega até Psyche e se impressiona com sua beleza, e fura sem querer seu próprio dedo em sua flecha. Psyche vira objeto de amor deste Deus, ela não podia se casar agora nem com um mortal, nem com um Deus (era proibido). O pai da garota vai até o Oráculo e este diz que há um destino obscuro com relação a Psyche, mas ela será desposada por um monstro. O Oráculo manda o pai de Psyche vestir sua filha com roupa de noiva e leva-la até o alto de uma montanha (o povo vai junto). Então, o pai faz isso, e Psyche é deixada lá em cima sozinha. Ela dorme e o vento Zéfiro (bom vento) carrega Psyche para um lugar. Quando ela acorda, está no palácio mais lindo que jamais imaginou, e lá há tudo que ela precisa, até um marido (Eros). Ele diz que tudo aquilo é dela, mas ela NÃO pode vê-lo jamais (é um trato).

Psyche tem saudades da família, então as irmãs da garota são trazidas ao pelo vento Zéfiro. As irmãs adoram o lugar, mas dizem à Psyche se ela conhece o marido, e questionam se ele não é realmente o monstro. Psyche fica em duvida e monta um plano. Depois que as irmãs foram embora, ela pega uma lamparina, e pensa em chegar devagar perto de seu marido enquanto este dorme (leva uma faca caso seja um monstro). Ela faz isso e vê que era realmente o Deus Eros. Ela o acha lindo, e ela sem querer derruba azeite da lamparina no braço do Deus, que desperta. Então, Psyche, perde o palácio, perde tudo na vida. Hera estava satisfeita. Psyche sofre diversos castigos. O último deles, Psyche deveria ir até o Centro da Terra e falar com Prosérpia (Rainha do Inferno), e deveria trazer uma caixa que estava com esta rainha. Psyche assim o faz, e traz para a superfície a caixa, uma caixa que era proibida para ela abri-la. Psyche abre a caixa, e adormece. Eros fica com pena da garota (ele nunca deixou de ama-la), e vai falar com seu pai (Zeus) e explica o caso de paixão a ele. Ele pede ao pai que dê a Psyche uma alma. Zeus concede o pedido, então há todo um ritual e Psyche ganha uma alma. Alma seria imortal.



“O ser humano possui algo que o diferencia dos demais seres vivos, algo de origem divina”.



“Psicologia está preocupada com a dimensão psíquica, com as funções subjetivas”.



“Comparação entre a criação dos Deuses para mitologia, com os sentimentos humanos e o pensamento das crianças que dão VIDA aos seus brinquedos (animismo)”.



Pensamento Mítico



Séc. X a.C. até VII a.C.



-Organização, compreensão.



-Animismo: propriedade de animar a tudo (sol,...).



-Soberania dos deuses



Homero: -Ilíada (guerra entre gregos e troianos)

-Odisséia (sobre Ulisses, história dele voltando para suas terras 10 anos).



Hesíodo: -Teogonia (genealogia dos deuses)

-os trabalhos e os dias (importância do trabalho)



“Zeus fazia qualquer coisa para conquistar a mulher desejada: eu acho que isso mostra que o homem sempre teve em mente fazer qualquer coisa pela paixão”.



-KHÁOS-



“O que existia quando nada existia?”-grego.



Pensamento Mítico: Características e funções



“O que havia quando ainda não havia coisa alguma, quando havia nada? A esta pergunta os gregos responderam através de mitos. No inicio de tudo, o que primeiro existiu foi o Abismo: os gregos chamavam Kháos. É um vazio, um vazio escuro onde se distingue nada”.



“Gregos chamavam a Terra de Gaia, que surgiu do Kháos. Sendo a Terra algo especial (distinta, precisa, nítida, estável). Um lugar de deuses, homens e animais. Gera e alimenta tudo Idéia de Vernant”.



“O gênero de homens e deuses é igual, pois tudo vem do mesmo lugar, mas a forca é distribuída de forma diferente. Tudo vêm do mesmo lugar e também volta ao mesmo”.



Píndaro disse



“Vive-se o mito, no sentido em que se é impregnado algo assim pelo poder do segredo, que exalta os eventos rememorados ou ritualizados”. Mircéa Elíade



“Junção de energia sem forma = Kháos (daí tudo vai ser desdobrado e transformado, formando tudo)”.



“Gregos não percebiam que os deuses que eles criavam, tinham a personalidade deles próprios, dos humanos”.



Séc. VII até Séc. VI



-Grécia já está mais evoluída



Pensamento Pré Socrático: Observação da natureza, lógica, razão, compreensão.



Fisiólogos e Sofistas:



Fisiólogos: busca do principio originador da vida. Physis = princípio

Sofistas: Retórica, persuasão, linguagem.



Piaget: “Cada um de nós no projeto de desenvolvimento da inteligência reproduz o processo de pensamento da humanidade”.



“Os gregos observavam que a natureza não é estática”.



“Percebem que há um ciclo na natureza”.



Thales: "O principio da vida é a água”.



Heráclito: “Princípio de não permanência”.

“Tudo se transforma muito rápido”.

“Você nunca entra 2 vezes no mesmo rio, você já é outro, o rio já é outro”.

“O Fogo dá idéia dessa não permanência”.



Água, Fogo, Terra e Ar = 4 elementos principais.



“Foram os pré-socráticos que mapearam o céu e nomearam”.



Séc. V a.C.



Péricles: político do século V a.C., muito inteligente. “As artes começam a florescer muito pelo incentivo de Péricles”.

Sócrates disse: “só sei que nada sei” e “conhece-te a ti mesmo”.



Sócrates vêm de família com um certo reconhecimento social. Sócrates era um soldado ateniense.

“Platão, o discípulo de Sócrates, foi quem registrou as idéias”.



“Sócrates era sofista, apesar de não se considerar, ele respeitava muito os estudo de sofistas e fisiólogos, mas achava que a única matéria merecedora de estudo era o homem. O homem deveria se voltar para ele”.



-Método Socrático - (ponto de partida para o pensamento filosófico)



Pergunta coisas para pessoa, coisas sobre o que a pessoa mais sabe fazer, ia perguntando, perguntando e perguntando até embaralhar a pessoa e ela reconhecer que não sabe, reconhecer a ignorância (“só sei que nada sei”).



1ª parte do método: Ironia (perguntar), as perguntas davam pistas para o individuo reconhecer a ignorância. Então Sócrates sugeria organizar as idéias (vou ajudar dar luz as idéias/ serei o parteiro das suas idéias assim como minha mãe era parteira de mulheres).

2ª parte do método: Maiêutica: organizar os pensamentos. Com tudo isso, Sócrates criava na pessoa um censo crítico, muito importante.



Sócrates buscava o conceito das coisas. Exemplo: conceituar uma xícara é fácil... conceituar ética não, a xícara é algo concreto, a ética não.



Sócrates foi julgado aos 70 anos: “Corrompia os pensamentos dos jovens”. No tempo em que esperou a execução (um mês), ele falou muito sobre imortalidade da alma, e sobre um só Deus.



-Platão-



Os pais de Platão eram ligados a vida pública. A mãe tinha parentesco com Sólon; e o pai era da linhagem de um dos últimos reis da Grécia. Platão, crescendo envolvido por isso, moldado nisso, teve uma boa formação, era atleta (jogava discos). Platão caminha com Sócrates durante nove anos, aprendendo muito com seu mestre.

Platão fica desiludido com a vida política. Sai de Atenas co ma morte de seu mestre (devida a pressão), vai à Itália, e lá estuda com um grupo de pitagóricos (números); vai para o Egito e lá encontra seguidores de Eráclito (que acreditam na transformação constante); ao mesmo tempo convivia com os Sofistas.

Platão, na Sicília, encontra Dion (irmão de Dionísio. Este Dionísio, um ditador). Dionísio tinha um filho que era mantido preso para não roubar o poder do pai. Dion chama Platão para ir à Siracusa para falar seus projetos políticos, com o fim de desbancar Dionísio. Dionísio e Platão conversam...Platão é acorrentado por Dionísio, pois este o chamou de ditador. Platão é mandado para Hegina (terra natal de Platão). Estando em Hegina, Platão monta uma Academia (Campo de Academus). Havia a Escola de Isócrates que ensinava a falar. A de Platão era voltada a matemática e à fundamentos da política.

Conceito de Platão sobre ALMA: ele achava que existiam 2 tipos de conhecimento; 1 que chega através do nosso corpo (você vê ou alguém lhe conta) pelos órgãos do sentido, porém este conhecimento tem valor pequeno, passageiro; o segundo conhecimento vem de um lugar, onde todas as almas (essência), um lugar perfeito, e a alma têm contato com isso, e este é o verdadeiro conhecimento. Ele diz que as idéias que a alma trás são perfeita. A alma vem deste lugar perfeito e habita um corpo, ela sofre um “baque” e perde, esquece o verdadeiro conhecimento. Esquecendo, então, a alma vai reconhecendo (conhecendo de novo) as coisas. AS almas vão ao corpo por vontade dos deuses, diz Platão. Quando morre, a alma voltas ao mundo perfeito, e depois volta para outro corpo, e assim vai. Função disso tudo: a alma vai e faz algo que ajude a sociedade, isso foi a função. Por fim, Dionísio morre, Dion chamava Platão novamente, e não dá certo de novo e tenta mais duas vezes depois e nada adianta. Platão volta à sua Academia, e lá morre de velhice.



384 a.C: Nasce Aristóteles.



Aristóteles vêm de uma família de médicos (então Aristóteles procura Causa e Efeito). Então, Aristóteles, tem que escolher entre as duas Academias da época, e escolhe a de Platão (porém só vem a conhecer Platão, 1 ano depois). Rei Filipe chama Aristóteles para dar aulas a seu filho. Isso foi logo após a morte de Platão, que colocou um sobrinho em seu lugar na Academia (o que não agradou a Aristóteles, pois achou injusto, e era).

Aristóteles tendo dado aula ao pequeno Alexandre (futuro Alexandre, o Grande), com o dinheiro que ganhou com isso, monta sua própria Academia. Alexandre morre em 323 a.C. “Cada coisa têm sua natureza própria, e essa natureza não muda”. Pensava Aristóteles. Por ter este pensamento, Aristóteles começa a sofrer represálias, pois estava havendo uma grande mistura das raças, e ele não concordava com isso. Morreu um ano após. Para Platão, alma e corpo era algo dividido, Aristóteles não acreditava em tal divisão. Afinal, pensava ele, para que serve uma alma sem corpo e vice versa? Então, ele junta corpo e alma. “Se o corpo for o olho, a alma será a visão”, ou seja, as sensações ligam corpo e alma. Ele dizia que assim como quando o corpo morre, ele é assimilado pela terra, a alma é pela energia. “Uma coisa leva à outra”, isso com relação a tudo. Aristóteles dizia sobre as cosias SUPRALUNARES e as SUBLUNARES. Sublunar as coisas teriam uma ordem reta, um movimento reto; Supralunar, um movimento circular, e acima da Supralunar, não havia movimento, era fixo, era o MOTOR ORIGINADOR (algo como Deus).



-As Escolas da Antiguidade e o Cristianismo-



Na Antiguidade (séc. III a.C.-III d.C) você tem diferentes escolas filosóficas, todas tentando entender o homem, seus sentimentos, e muitas outras coisas.



-Epicurismo- (EPICURO)



-Baseia-se na busca do prazer, fuga da dor.

-homem direcionado para o bem, vai ao prazer e sai da dor.

-Porém não é um prazer inconseqüente



-Estoicismo- (ZENÃO)



-estoicamente=enfrentar

-O homem será melhor se ele enfrentar todos os obstáculos.



-Ceticismo- (PIRRO)



-Filosofia baseada na dúvida

-A pessoa sabe uma verdade, quando lhe é apresentada outra, a pessoa tem dificuldade de acreditar, em princípio ela duvida, sempre quer uma prova.



-Cristianismo-



A alma passa a ser entendida do ponto de vista de redenção “...a origem e o destino da alma estão ligados a idéia de uma vida eterna, da vitória do pecado pelas obras, pela graça, e da dignidade da vida em Jesus Cristo.”

Da época medieval, os tipos de história mais freqüentemente encontrados são: Cavaleiros da Tabula Redonda e Rei Arthur, e histórias de magia, rituais, visões...

-Estas histórias se passam mais ou menos no ano 500.

-A honra é o bem mais precioso para os cavaleiros.

-O amor tem importante papel.

-Conta a história de seres dotados de poderes incríveis.

-Guerras e batalhas.

-Quem vela pelo homem é sempre Deus.

-As batalhas ocorrem em nome de Deus.

-Você encontra mais padres e soldados (padres, soldados e outros...)



“Sífilis causa loucura em um certo estágio da doença, ela foi uma das doenças da idade média”.

Então, nesta época, haviam casos de loucura coletiva. Na Idade Média pensava que as doenças ocorriam devido um demônio nocorpo ou algo assim. Com Hitler, nos campos de concentração, eram feitos buracos nos crânios dos prisioneiros, para fazer com que o demônio saísse. “A grama pode estar coberta de neve, mas há vida” - a capacidade do homem de se reestruturar, renascer, é infinita.



Séc. XVI

-René Descartes- (1596-1650)



Já estamos em um pensamento altamente tecnológico (claro, de acordo com a época). O homem é inventor. O homem está encantado com o que ele é capaz de produzir. “O mundo é uma enorme mesa de bilhar: cada movimento determinará outro movimento” Era como o mundo nessa época era considerado.

Bom, basicamente, tudo é baseado em MÁQUINA, um mundo de física, um mundo mecânico, até o homem é visto como maquina.

“Descartes retorna à psicologia”, é o maior responsável pela quebra dos dogmas da igreja, segundo alguns historiadores.

Descartes: francês, rico, esquisito, frágil de saúde, estudou em colégio de padres, por ter saúde frágil, ele era dispensado de todas as atividades matinais, e era o tempo em que fica estudando, pensando. Descartes vai para a Holanda, em um treinamento de tiro de canhão. Todos acertavam, menos ele. Então ele criou o “X da questão”, pensou em calcular o X para acertar o alvo, ou seja, calcular o que não está claro, para acertar o alvo. “Alma é assunto da igreja” “Pensamento, sentimento, idéia é da ciência”.

Descartes era fechado, nunca se prendeu a nenhuma instituição, não se casou, porém teve uma filha. É chamado para dar aula de filosofia para a rainha da Suécia. Ela queria que as aulas fossem de madrugada e na biblioteca, local muito frio. Descartes tinha saúde frágil e adoeceu e morreu de pneumonia).

A soberania da alma sobre o corpo ainda era mantida, porém Descartes jogou para a igreja a responsabilidade de dizer o que era a alma, deixando ela em segundo lugar, por ter tirado ela do estudo dos filósofos. A igreja não gostou desta atitude.

René divide o homem em corpo (inúmeras funções como memória, percepção, movimento...) e mente (pensar!). Não há soberania da mente sobre o corpo, pois a mente está dentro do corpo, no cérebro, na Glândula Pineal. Agora, a alma está algo mais divino (quase como é nos dias de hoje).



Mente - Idéia- idéias adquiridas e idéias inatas.

Idéias adquiridas são as que você aprende com experiência de vida.

Idéias Inatas são as que você já nasce sabendo.



Descartes (MENTE e CORPO) - Idéias Adquiridas e Idéias Inatas



Após Descartes veio o EMPIRISMO, que foi a primeira base para o surgimento da Psicologia. No Empirismo as idéias são fruto da aprendizagem e se acredita no acúmulo de ESPERIENCIAS SENSORIAIS (sensação e reflexão)



John Locke (séc. XVIII)

“Como o ser humano adquire conhecimento?”



A única fonte de conhecimento é a Experiência Sensorial, diz John Locke, acabando com as Idéias Inatas. A idéia de Deus ou do Infinito (coisas abstratas), em algum momento, mesmo que você não se lembre alguém lhe disse sobre isso. “Não existe reflexão sem sensação”, ou seja, o ponto de partida para o conhecimento é a Experiência Sensorial.



Empirismo é uma corrente filosófica.

Então, com o empirismo e os pensamentos de Locke, estamos quase na psicologia.



Descartes (França)-Locke (Inglaterra)- Leibniz (Alemanha)



Leibniz contradiz o Empirismo. Ele diz que tudo pode ser decomposto até uma partícula indivisível. E no mundo mental é assim também. “Quando vejo uma onda quebrando no mar, eu vejo uma onda quebrando no mar, mas não me dou conta de quantas percepções preciso ter para chegar na onda quebrando no mar”. Este grupo de percepções que está por de trás da nossa consciência chama-se APERCEPÇÕES.

Na base da psicologia empirista, é usado Locke, e na base da humanista é usado Leibniz. O homem gera seus atos, não é só uma reflexão do meio externo, não é só um local de atos. “O homem não é o local de atos”.



*Positivismo= só existe aquilo que eu posso perceber. “Se cai uma arvore na floresta, e não há ninguém lá para ver, ela faz barulho ao cair?”.



*Materialismo= só existe aquilo que eu posso mensurar (medir).



Vamos passar pelo fim do séc. XVIII e pelo XIX inteiro, uma grande evolução na medicina.



Descartes (1596 - 1650)

:...nervos são ocos.”



Dizia que através de uma passagem de ar, dentro do nosso corpo, que nós nos movimentávamos. “Arco Reflexo” - movimentos involuntários.



David Harley (1705 - 1757)



“...nervos são sólidos...transmitem impulsos...produzem vibrações no cérebro...são equivalentes fisiológicos das idéias.”



Johannes Muller (1801 - 1858)



“energias especificas dos nervos” ou seja, não adianta colocar uma luz forte no olho, que o joelho não irá se mexer. “Então, cada nervo é responsável por um tipo de movimento.”



Marshall Hall (1790 - 1857)



Fala sobre o movimento voluntário (do cérebro); movimento reflexo (da medula); movimento involuntário (estímulo direto de uma musculatura).



Pierre Flourens (1794 - 1867)



“...cérebro e os processos mentais superiores; cerebelo e a coordenação; bulbo raquidiano e as batidas cardíacas, respiração e outras funções vitais.” Era isso que ele pensava. Dizia que cabe ao cérebro toda parte do pensamento, ao cerebelo a parte da coordenação muscular e ao bulbo, os movimentos involuntários.



-TÉCNICA DE EXTIRPAÇÃO-



Tira um pedaço do corpo e observa o que ocorre em seguida.



-MÉTODO DE ESTÍMULOS ELÉTRICOS-



Estimular uma parte do corpo do paciente por eletricidade e observar (a pessoa sobrevivia).



Paul Broca (1824 - 1880)



“...lobo frontal e a fala...”, lobo frontal é o local de necrose, o texto abaixo explicará.



Trabalhava em um hospital... Extirpavam... Estimulavam... Havia um paciente que estava perdendo as funções, começou a perder a fala (era um paciente muito simpático). Então, em dado momento, ele conseguia pronunciar “tãn tãn...”. Daí vem à expressão “... ele é tãn tãn da cabeça”. Broca não deixou com que extirpassem ou eletrocutassem este paciente, esperou que morresse e o abriu, descobrindo uma necrose na parte da fala (lobo frontal).



Luigi Galvani



Falava sobre o impulso elétrico e fazia demonstrações com isso em praça pública. Vamos para a Alemanha, em Leipzig, lá havia uma ótima faculdade de medicina e um fisiologista muito rígido, Wundt. Ele dizia que a medicina já estava muito avançada, que já se sabia sobre estímulos elétricos, como funcionavam e tudo mais. Porém, por exemplo, você encosta em alguém, estimula o cérebro, o cérebro manda o estímulo de volta, e você sente a pessoa encostando, mas em que momento há a consciência deste toque? Afinal, um paciente em coma, é tocado, os estímulos funcionam, mas não há consciência. Então, começa um estudo da CONSCIÊNCIA DA SENSAÇÃO, e este estudo é chamado de PSICOLOGIA. Então ela surge suportada pela filosofia empirista (experimental) e pela parte da medicina, a fisiologia.



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